sexta-feira, 22 de maio de 2015

A ESPERA DA MELHOR RESPOSTA

Acredito que você já deu muitas boas respostas em situações as quais não podia deixar de dizer algo. Mas, nem sempre isso é possível. Muitas vezes simplesmente não temos chance ou ainda não é o momento adequado para nada dizer. O que fazer então? Será que estamos perdendo oportunidade? Será que estamos em posição de recuo ou de omissão? Nem sempre!
É preciso que saibamos que a nossa resposta não é a única e talvez, nem seja em alguns casos a mais adequada a ser dada e ouvida. Há uma resposta que precisa ser considerada, a resposta divina.

Confiar na resposta divina não significa que você esteja se omitindo em pontuar em determinada situação que pede pronta resposta e/ou ação. Confiar na resposta divina parte do princípio da serena compreensão que os desejos e ações humanas podem amordaçar o pensar de tal modo, que não mais o coração se sensibilize ou permita ser tocado por alguma resposta e/ou ação humana. 

‪‎Mateus 13.13 Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem.

Confiar na resposta divina não significa a perca da direção do "volante" chamado vida, e sim, que uma mão invisível, sábia e mais poderosa que a sua é quem a conduz.
Confiar na resposta divina é ter a compreensão que você não pode controlar o tempo. Antes, que você é parte do mesmo, ora regido e soberanamente submisso ao Criador de todas as coisas, inclusive você. 

O autor sagrado nos confirma que na resposta divina "há tempo para tudo". 

‪‎ Eclesiastes 3.1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.

Ouvi a pouco com certa ironia, que enquanto pastores se posicionam e defendem o que acreditam ser conforme preceito bíblico; os fiéis rapidamente abandonam a posição de defesa, confiança e esperança por "poucos grãos de arroz". Será verdade? Infelizmente para alguns poucos sim! Deus tem conservado alguns outros em puro coração.

João 6.27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.

Mas, a crítica que ouvi dá conta do lastimável estado de um coração ritualizado com um mundo, que lida a Palavra de Deus por meros e efêmeros interesses, circunstâncias e prazer pessoal, ao invés do prazer divino que por natureza é perfeito, constante e santo. Diferente em tudo destes.
São corações de natureza insatisfeita, questionador e revoltados quando seus desejos e interesses não são atendidos de imediato e plenamente, como é o pensamento de quem diz dos mesmos que só esperam por "grãos de arroz". Mas, há uma resposta a tudo isso.

Isaías 43.13Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?

Diante de todas essas possibilidades e diante de tudo, o melhor que a ser escolhido por nós é tão somente esperar na resposta divina. Que Deus tranquilize e direcione os nossos corações em tais momentos. Deus não nos deixará sem resposta!

Jó 5:9  ele faz coisas grandes e inescrutáveis e maravilhas que não se podem contar.

Jeremias 33:3  Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

ESTEJAM SEMPRE ALERTA !




Você é do tipo que gosta de levar susto? Acredito que não! Há pessoas, que por orientação médica são recomendadas a não levarem por nenhum motivo qualquer sustos sob o risco de óbito. 

E foi o que ocorreu com uma senhora esposa de um amigo. Ela sofria de um problema cardíaco e sua filha num dado momento de brincadeira, sem medir o que lhe causaria, deu um susto que incorreu no falecimento de sua mãe. 

O que fazer para não levar um susto? Penso que se possível, há pelo menos três sugestões: 
A primeira é tentar viver longe de pessoas. Será possível? 
A segunda é viver a todo instante informando a todos que não lhe deem susto. Será que consegue? 
A terceira é a mais acertada ao que penso; esteja sempre em vigilância.

Preciso dizer algo a respeito do assunto. Deus não gosta de dar susto em ninguém. E, a forma que ele escolheu para que isso não aconteça a você é dizendo que precisa viver em constante vigilância.

Lucas 21.29-36

Ao narrar o último capítulo da história humana, capítulo este, que ao contrário das novelas, filmes e livros, não tem como reprisá-lo, Jesus aponta para alguns indícios que de forma visível, poderão ser vistos como o princípio do fim.

(v.25 “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas”). (Indícios Chocantes)

(vv.29-30 “Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, vendo-o, sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo”). (Simples)

Em todo o contexto, Jesus está chamando a atenção dos ouvintes e a nossa, para afirmar que só será tomado de susto, quem nesta vida não estiver em vigilância. 

A primeira justificativa para isso é que A VIGILÂNCIA É UMA DEMANDA QUE A VIDA, IMPÕE A TODOS. (v.31 “Assim também, quando virdes acontecerem estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus”).

O Dia do Senhor como anunciado amplamente nas Sagradas Escrituras, não será um dia sem aviso. O mesmo desde os dias de Jesus já era anunciado como bem próximo! Hoje, podemos ainda mais, ver que os abalos naturais ocorridos no mundo aos quais Jesus se referiu estão presentes.
Pouco menos de quinze dias atrás, um grande abalo sísmico atingiu o Nepal, vitimando mais de oito mil pessoas. Dois dias atrás um novo abalo foi registrado na mesma região. Ou seja, acontecimentos climáticos e naturais de grande proporção foram anunciados no passado para despertar quanto a este dia, mais ainda com realidade para nós.

Todo discípulo de Jesus, deve viver à luz destes eventos em vigilância. E para isso, é oportuno saber que não há um dia se quer que não exista sem apontar para o grande dia. (v.30 “Quando começam a brotar, vendo-o, sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo”).

Muitos serão tomados de susto, porque veem os dias como servindo aos seus prazeres e ideais apenas. E digo isso não só de descrentes, mas de crentes também. Esquecidos que haverá um dia em que a vida ora como a conhecemos não mais existirá. Ficando assim a pergunta: para o que e quem então vivendo?

"Do nascimento do sol até ao ocaso, louvado seja o nome do SENHOR". Salmos 113.3

"Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa". Tiago 4.14

A grande verdade ressaltada à todos, é que cada dia existe para dar cumprimento à Sua Palavra. (v. 32-32 “Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”).

A segunda justificativa que podemos ver é: A VIGILÂNCIA É UMA DEMANDA DA PIORA DA QUALIDADE DA VIDA.
(v. 34 “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço”).

Jesus cita especificamente três (03) áreas da vida, que podem estar fazendo com que a vigilância seja esquecida em face do envolvimento do coração com as mesmas. Ele não faz uma lista extensa de pecados, porque não é preciso existir uma lista demasiada para desviar por completo o coração a Deus. Basta um! Embora ele cite dois outros mais. Ele destaca as orgias (festas relacionadas ao sexo), a embriaguez e as preocupações deste mundo. (problemas desta vida). 
Talvez, olhando para as duas primeiras categorias, você se veja isento da gravidade que tais práticas acarretam a vida de uma pessoa. E, até admita que o verdadeiro crente não é capaz de praticá-las. Mas, não esqueça que Jesus atribuiu o mesmo valor prejudicial e condenatório ao que talvez, você esteja propositalmente querendo desviar a atenção. As preocupações com esta vida.

J. C. Ryle, certa feita disse: “Não há nenhum pecado tão grande que um grande santo não possa cair nele: não há nenhum santo tão grande que não possa cair num grande pecado.”.

Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar. Lucas 17. 26-30

O alerta é que a rotina com as suas preocupações neste mundo, bem como o envolvimento exacerbado de alguns com o seu pecado, pode cegá-los quanto a viverem em vigilância.

O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. Mateus 13.22

Jesus faz uma constatação assustadora nesta passagem! É que mesmo advertindo antecipadamente a todos, haverá quem naquele dia ainda seja tomado de grande susto e pavor.

Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Lucas 21.25-26
 
É, como se a pessoa estivesse vendo e ouvindo, mas as suas ações continuam de modo cauterizado e mecânico voltados unicamente para os interesses desse mundo; que também tipificam os seus interesses. Ou seja, ele tropeça e continua a andar desatentamente. Ele ouve que tem um abismo à frente, mas, segue sem mudar de direção. Isso ocorre em razão da natureza humana que sem regeneração, o leva sem detença a perdição eterna.

E a terceira justificativa para isso é A VIGILÂNCIA É UMA DEMANDA PARTICULAR DE PREPARAÇÃO DO CRENTE. (v. 34d  e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço”.) Talvez, você tenha algum dia pensado qual seria realmente a vantagem de viver uma vida consagrada e voltada unicamente para o Senhor Jesus. Pois, bem! Jesus responde a essa indagação com essa passagem. 

(v.36 “Vigiai, pois a todo o tempo, orando.”).

Citação: Richard Baxter, pastor puritano do século XVII certa vez disse: “O Céu pagará por qualquer prejuízo que possamos sofrer para ganhá-lo; mas nada pode pagar pelo prejuízo de perdê-lo”.

Contamos na sessão seguinte com o exemplo do próprio Senhor Jesus, que em face de estar envolvido por todo o dia socorrendo aos necessitados, doentes e ensinar no templo, sentia o poder sufocante das demandas se refugiando das mesmas no monte das Oliveiras para orar e descansar.

(v. 37 “Jesus ensinava todos os dias no templo, mas à noite, saindo, ia pousar no monte chamado das Oliveiras”).
 
Concluímos que a necessidade de vigilância é real e urgente a estes últimos dias. Pois, dentre os muitos desafios que reconhecemos existirem no mundo, Jesus chama a atenção para um escape que de modo algum pode ser esquecido por nós sob a pena de sermos tomados de um tremendo susto.

(v. 36b “para que possais escapar de todas estas coisas quem têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem”.)

Com grande pesar e preocupação, vemos uma constatação da falta de vigilância. Tomamos por exemplo os cultos e reuniões ora denominados de oração, que estão em crescente diminuição. Não creio que por substituição a oração nos lares, bem como na leitura devocional da Palavra de Deus. O esfriamento espiritual apresentado na grande maioria por preferências periféricas sem nenhum valor são decorrentes da falta da oração e da leitura da Palavra de Deus, que geram um vazio sem tamanho e uma insatisfação por prazeres de ordem não espiritual e sem fim proveitoso. É tempo de repensar enquanto ainda nos resta certo tempo.

Além da oração em vigilância, outro fator de suma importância é a santificação. Conforme consta em (Hebreus 12.14 “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”).
Não seja tomado de susto. Tome uma decisão!

quinta-feira, 7 de maio de 2015

É APENAS PARA SER LEMBRADO.




Lembrai-vos dos vossos guias, os quais vos pregaram a palavra de Deus; e, considerando atentamente o fim da sua vida, imitai a fé que tiveram. Hebreus 13.7

Vivemos tempos realmente difíceis, acredite! E, de todas as dificuldades percebidas e vividas, talvez uma, esteja sendo simplesmente esquecida ou propositalmente ignorada; as dificuldades de seu pastor. 
Ele é humano também e, até onde sabemos, nenhum poder sobrenatural lhe foi conferido a ponto de não sentir e passar das mesmas lutas, diletas e dificuldades que o seu rebanho passe. É nisso que a sua vida se torna autentica e real. 
O cuidado ora em destaque no texto para com este homem de Deus, é baseado no conhecimento e obediência pessoal dos fiéis para com Deus e a Sua Palavra, algo esquecido e até mesmo, condicionado a aceitação ao pastor.

Na minha primeira defesa, ninguém foi a meu favor; antes, todos me abandonaram. Que isto não lhes seja posto em conta! II Timóteo 4.16

O que consta no texto citado, é que o autor aos hebreus lida com uma tendência circunstancial, que impõe sobre os ombros do que esquece, a perda de uma bênção que pela gratidão à Deus, deveria ser constante, e, porque não dizer, incondicional à medida e modo do que o mesmo recebe das coisas espirituais. Contudo, por algum motivo que imaginamos, porém, não podemos identificar com precisa razão, o pastor é, e estava sendo esquecido, segundo constatação do escritor sagrado de hebreus e o apóstolo também. 
Acredito, que até temos a liberdade de fazer algumas conjecturas, tomando como base o nosso tempo e o que ouvimos com certa "frequência", dizer acerca dos pastores de modo geral. 
Era, portanto, a forma como o rebanho o via que repousa o relapso para com a assistência e respeito.
Como sugestão pessoal apenas pelo que já ouvir dizer do pastor...  
... o pastor é um ditador!  
Não. Ele está dia e noite sendo monitorado por Deus e sabe que seu principal cargo é de servo.
... o pastor é um sabichão!
Não. Suas decisões são tomadas com muito pesar e dependência à Deus.   
... o pastor quer governar tudo!  
Não. Ele sabe que das coisas de Deus, não deve se apropriar nem agir com negligência.
... o pastor quer decidir tudo por mim! 
Não. Ele apenas leva a sério a sua vida aos olhos de Deus e sabe que nem todos crescem e entendem do mesmo modo.
... o pastor não faz nada!         
Não. Ele passa grande parte do tempo suplicando e torcendo para que você, faça e conquiste o que abriu mão, para cuidar de sua vida com prioridade. 
... o pastor é pago para orar, pregar e visitar!
Não. Ele tudo faz por amor e compromisso a Deus e a você.  
... o pastor só quer ser santinho!     
Não. Ele sabe o que o pecado pode fazer no mais profundo da alma e, não quer que experimente nem sofra por isso.  
... o pastor precisa de mim!  
Sim. Ele apenas espera ser lembrado por você!
  
E, se bem atentou como espera ser lembrado, é pelo que pode oferecer através do tempo que esteve ao seu lado, orando, lutando e principalmente ensinando a Palavra de Deus. Qualquer outro motivo é desproporcional e desvia a atenção ao significado original do texto. É natural saber que em tais casos, se lembramos da Palavra pregada, certamente não estaremos esquecidos das demais coisas.  

Tais pensamentos são oriundos e fortalecidos não com base na vida de quem escreve; e sim, na observação da vida de muitos homens de Deus, que exerceram o pastorado com vigor, fidelidade, amor e muita paciência aos mais fracos, carentes ou em crescimento espiritual. Mesmos estes, certamente ouviram e sentiram a força dessas falsas impressões acerca de sua pessoa e o ministério que Deus lhe confiou.
Sei de homens de Deus que hoje são esquecidos em sua humilde velhice. Muitos até, por não terem tido a devida percepção quando ainda jovens, que o dia da velhice e do esquecimento iria chegar. Ou talvez, como de fato creio, fizeram tudo que podiam e repetiriam se possível fosse, na esperança que o Senhor os assistiria. Também conheço grandes homens de Deus que muito tiveram e prontamente distribuíram em amor ao rebanho que o Senhor lhes confiou. 

Entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo. II Coríntios 6.10 

Digo que agora estão sós? Não! Tão certo que não. Pois, jamais seriam esquecidos por àquele que os arregimentou para a preciosa seara. O Supremo Pastor, que ao chamá-los não para obterem resultados imediatos, temporais nem materiais, mas, espirituais para toda uma vida que é eterna.

Por meio destas poucas palavras ora assim organizadas com muito temor, suplica e desejo sincero. A motivação primária é: Lembre-se apenas que pastores precisam de intercessores. Ore pela vida espiritual, física, moral e emocional do seu pastor. Lembre-se dele!Sua fidelidade, amor e apreço serão certamente recompensados por àquele que te vê, Deus.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

NÃO MAIS QUE UM "DESCONHECIDO".



Que destaque em leituras feitas na Bíblia, você atribui ao personagem chamado João Batista? Posso até sugerir que por você saber da proximidade que tinha ao Senhor Jesus, afirme que ele tenha sim, algum destaque. Será mesmo?
Chamo a sua atenção, para que possa observar alguns destaques não apresentados tão claramente, como por exemplo, ser ele um primo em segundo grau de Jesus. Ou talvez, no destaque e missão de ter ele batizado o Senhor Jesus Cristo. Sim, estes são alguns destaques.
O primeiro destaque que descrevo é de ter João Batista, recebido a missão de quebrar um silêncio que nenhum outro, foi capaz de quebrar
Me refiro ao período de silêncio revelacional ou inter-testamentário do IV século até o nascimento de Jesus Cristo. Ou, como também é descrito de Malaquias à Jesus. Certamente que a quebra de tal silêncio foi pela permissão soberana de Deus. Mas o destaque ainda permanece com João Batista. “Houve um homem enviado por Deus cujo o nome era João”. João 1.6
Somos a semelhança de João, desafiados a sair do anonimato e fazer o mesmo em nossos dias. Quando agora, o silêncio de Deus é decorrente do homem cheio de atividades, compromissos e sem tempo para ouvir e buscar a Deus.
O segundo destaque deste personagem além de ser ele inaugural é o seu testemunho
O escritor sagrado, também chamado de João, entendendo a singularidade da vida deste modesto homem, faz três observações próprias e valiosas. (v.7Ele veio como testemunha”); (v.8Ele não era a luz”); (v.15João testemunha a respeito dele”). Estes destaques podem ser vistos como o foco de vida que ele, desenvolveria através dos anos aqui neste mundo. 
João Batista não tinha uma vida dúbia ou despercebida. O que aprendemos que só através de um propósito segundo Deus, é que encontraremos o foco de vida e para a vida. Ele nasceu num tempo de pessimismo, fraude, confusão e principalmente, um distanciamento crônico de Deus. Um tempo que carecia conhecer o que era ser uma pessoa focada em Deus. Mateus 3.2 “arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus”.
O terceiro destaque da vida de João Batista é quanto às etapas ou provas que precisou vencer. Lucas 1.80 “O menino crescia e se fortalecia em espírito. E viveu nos desertos até ao dia em que havia de se manifestar-se a Israel”. 
Quantas coisas, temos nós, que na vida superar, não é mesmo? Imagine quantas coisas, teve João Batista que enfrentar e superar?É importante observar a forma como ele enfrentava e superava cada etapa, “no espírito”. 
Ao que vive no espírito, seu falar, seu vestir e seu viver será diferenciado. Não legalista, como era comum a religiosidade de seu tempo. Em Mateus 11.7-13 vemos que muitos não entendiam o modo como vivia, nem o porque de pregar daquela forma. 
Alguns em meio a confusão e distanciamento de Deus, achavam ser João Batista, Elias, o Cristo, ou um dos profetas! Ele negou ser qualquer um destes. E nisso falava a verdade.Não seria lá tão nobre da parte de João, fazer qualquer asseveração de destaque à sua própria pessoa. O que não impede que outros a façam. 
E, foi justamente assim, que João recebeu o maior destaque já proferido. Mateus 11.11 “Em verdade vos digo: entre os nascidos de mulher, ninguém apareceu maior do que João Batista”. 
Aliste quantos grandes homens de Deus o antecederam? Alguma dúvida? Isso mesmo! Abraão, José, Moisés, Josué, Davi, Salomão, Elias e Isaías! João Batista tinha a todos estes, um valor superior.
O quarto destaque em João Batista é a sua coragem de dizer o que Deus o mandava dizer
Como temos nos calado em face do conformismo ou do ganho de prestígios transitórios que o sistema em que vivemos nos impõe e nos assedia. Vivemos tempos difíceis! Tempos de mudança, para o pior.
João não buscava o favor dos homens e sim, oferecia aos mesmos, o que não tinham nem conheciam; o favor gracioso de Deus em Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus. 
É João que inaugura a mensagem de um duplo batismo, pelo espírito e pelo fogo. 
Para significar isto, acrescento que os judeus jamais admitiriam tal possibilidade. Pois, consideravam estar eles, isentos de qualquer necessidade de salvação. Mateus 3.11 Eu vos batizo com água, para arrependimento; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo. E aos mesmos diz claramente Mateus 3.7Vendo ele, porém, que muitos fariseus e saduceus vinham ao batismo, disse-lhes: Raça de víboras, quem vos induziu a fugir da ira vindoura
Quão importante foi para eles, que João Batista tivesse a coragem de dizer o que precisavam ouvir.
O quinto e último destaque de João Batista é a sua lealdade a Jesus Cristo
Certa feita, João estava com dois dos seus discípulos, pois, também tinha discípulos como Jesus. Passando Jesus ali perto, João, logo aponta aos que com ele estavam, que àquele era o Cordeiro de Deus, o que de imediato, faz com que o abandonem e sigam a Jesus. João 1.35-37 “No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus! Os dois discípulos, ouvindo-o dizer isto, seguiram Jesus”. 
Espera aí! Ele não se enciumou, nem esbravejou com Jesus? Tão pouco impediu que os seus discípulos o seguissem. João Batista nos ensina que no realizar da obra de Deus não há espaço para disputas nem ciúmes. João 3.30 “Convém que ele cresça e que eu diminua”. 
João Batista também não exigiu ser um dos apóstolos de Jesus. Na verdade, Deus tinha outros planos para ele. Você sabe qual?  Mateus 6.14-28Chegou isto aos ouvidos do rei Herodes, porque o nome de Jesus já se tornara notório; e alguns diziam: João Batista ressuscitou dentre os mortos, e, por isso, nele operam forças miraculosas. Outros diziam: É Elias; ainda outros: É profeta como um dos profetas. Herodes, porém, ouvindo isto, disse: É João, a quem eu mandei decapitar, que ressurgiu.  
Pergunta: O que João Batista ganhou por tudo que viveu e por toda a fidelidade que tinha? Poderíamos dizer que ele não ganhou e sim que perdeu? A sua cabeça! Será mesmo? Talvez a impressão acerca de Jesus, seja que se o tivesse escolhido para estar com ele como um dos doze, João Batista não teria morrido! Mas, ele não o chamou! Não o escolheu! Por quê?
Só há uma razão para isso. Jesus Cristo queria dar a João Batista a glória de vivenciar o maior de todos os ensinamentos deixados por ele e, ressaltado por Jesus em seu viver. Mateus 16.24-27 Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á. Pois que aproveitará o homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras
Todos, menos Judas perderam suas vidas pera alcançar a verdadeira. João Batista foi apenas o primeiro, para ensinar tão grande lição que com Jesus Cristo ficaria contundente.
João Batista só precisa ser, não mais que um desconhecido.
E você? O que tem buscado e por que deseja ser tão conhecido entre os homens? 
Observe a vida de João e seja um discípulo seu. Pois, é preferível ser mais que um desconhecido, do que alguém que com toda a fama e prestígio, venha a perder a sua alma. Deus o abençoe!